segunda-feira, 26 de abril de 2010

Proposta de trabalho 3

A última proposta de trabalho esteve relacionada com a cor.
Aqui apresento as minhas três propostas (as de cima são as imagens originais, e as de baixo correspondem à minha proposta).


Proposta 1





A ideia nesta minha primeira proposta, ao deixar o fundo a preto e branco , excepto a mulher que permaneceu a cores, era destacar um pouco esta que é a personagem central da imagem.



Proposta 2



Nesta segunda proposta alterei a cor do sumo de laranja para um tom mais acastanhado para fazer com que o conteúdo do copo, em vez de parecer sumo de laranja, se pareça com leite achocolatado.

Proposta 3


Nesta terceira proposta decidi atribuir um tom azul aos olhos da criança para que esse ponto especificamente chamasse a atenção do observador.

A cor

A COR

O conceito de cor não pode surgir dissociado do conceito de luz, pois sem luz não existe cor. À medida que escurece, vamos perdendo a definição dos elementos da forma. De todas as ondas magnéticas que existem no Universo, os nossos olhos apenas captam uma pequena faixa, a chamada luz visível.
Por exemplo, quandoa luz branca (que possui todas as cores) incide num determinado objecto, constituído por uma dada matéria, alguns comprimentos de onda são absorvidos, enquanto outros são reflectidos pela matéria que o constitui.
À soma das luzes coloridas do espectro visível damos o nome de síntese aditivaAssim, se colocarmos as cores azul, verde e vermelho sobrepostas, verificamos que o azul sobre o vermelho resulta no violeta; que o vermelho sobre o verde origina o amarelo, e que o azul sobre o verde se transforma em em ciano.


Da sobreposição das três cores atrás referidas resulta o branco. É desta mesma forma que se obtêm as cores na televisão, no teatro...
Na síntese aditiva intervêm portanto as cores primárias: o azul, o verde e o vermelho que originam as cores secundárias: amarelo, azul-ciano e o magenta.

Sempre que pretendemos recorrer à cor temos de utilizar as chamadas cor-pigmento, sejam elas de orgem natural ou artificial.
À junção de duas cores-pigmento chamamos síntese subtractiva.



AS QUALIDADES DA COR



As qualidades fundamentais da cor são:

- tom ou tonalidade: refere-se à própria cor. Os diferentes matizes que a compõem formam a tonalidade

- intensidade ou saturação: corresponde ao grau de pureza de uma determinada cor. Quão mais saturada uma cor é, mais pigmentos puros possuem


- luminosidade ou valor: grau de claridade ou de obscuridade de uma determinada cor


O CÍRCULO CROMÁTICO


Itten, pintor e teórico da cor, criou um círculo cromático para estudo da cor-pigmento, no qual considerou três grupos de cor: primárias, secundárias e intermédias.


- Primárias: azul-ciano, amarelo e magenta. Estas cores designam-se desta forma por não serem resultado de mistura de nenhuma outra.

- Secundárias: são todas as cores que são resultado da mistura das cores primárias

- Intermédias: obtêm-se através da mistura de uma cor primária e de uma cor secundária.



O CONTRASTE DAS CORES

As cores diferenciam-se umas das outras atraindo o nosso olhar para pelo tipo de contrastes que produzem. Por exemplo, se tivermos bola vermelha numa folha branca, o vermelho salta-nos mais à vista. Assim, diríamos que o vermelho se destacava.


Existem vários tipos de contraste:

- contraste das cores primárias


- contraste claro-escuro



- contraste quente-frio



- contraste de quantidade



- contraste de qualidade: é aquele que explora os contrastes das qualidades da cor

- contraste simultâneo

- contraste complementar:



quinta-feira, 15 de abril de 2010

Tipografia - Trabalho 3


Este trabalho é referente a Ricardo Reis.
Ricardo Reis era um clássico e, por isso, optei por utilizar um tipo de letra discreto, Tahoma.
Tentei transmitir a sensação de suavidade do primeiro verso em toda a composição. Para isso, triparti a frase e fiz uma espécie de gradação decrescente da cor: do preto para o cinzento claro. O mesmo fiz para as ondas feitas com as 24 linhas e que representam o rio.
Ainda com as 24 linhas, desenhei um rosto de mulher e coloquei-o também em cinzento (mas não tão claro como o das ondas, para ficar um pouco mais contrastante face a estas) de modo a ficar mais discreto e suave.

Tipografia - Trabalho 2



Este é o trabalho referente a Alberto Caeiro.
Dado que Aleberto Caeiro era, segundo Fernando Pessoa, uma pessoa com a 4ª classe, , optei por utilizar o tipo de letra Giddyup STD que se assemelha muito à letra escrita à mão. Dado que Alberto Caeiro era o poeta do sensacionismo e que atribuía grande importância à natureza, optei por utilizar os últimos três versos para desenhar uma árvore, enquanto que as 24 linhas foram utilizadas para fazer a relva.

domingo, 11 de abril de 2010

Tipografia - Trabalho 1



Aqui apresento o meu primeiro trabalho de tipografia com os versos de Álvaro de Campos.
Dado todo o modernismo e futurismo intrínseco a esta personagem, e o fascínio pela tecnolgia, decidi escolher o tipo de letra consola que é igual à letra da máquina de escrever. Ao mesmo tempo, no fundo, coloquei os 24 versos em forma de engrenagens para ilustrar de uma melhor forma toda a personalidade da personagem. Além disso, tentei fazer com que cada palavra transmitisse o seu singnificado.
A palavra maquinismos encontra-se em forma de "chaminé" e os r-r-r-r-r foram colocados de modo a que se assemelhassem a fumo.

Fonte e Famílias de tipos

Antigamente, a fonte de tipos era designada como sendo o conjunto de todos os caracteres de um alfabeto que possuíam um determinado design (arial, garamond...) e um determinado estilo, isto é, normal, negrito, itálico... num determinado tamanho. Contudo, este conceito foi-se alterando ao longo dos tempos. Graças à evoluação da tecnologia passou a ser possível reproduzir caracteres de quase todos os tamanhos e, por isso, este termo passou a referir-se a um determinado desenho de tipo.
As variações de uma fonte podem constituir uma família de tipo, dadas as suas características e variações. Uma família de tipos é, assim, um conjunto de caracteres que possui as mesmas características fundamentais, excepto a inclinaçãos dos traços ou a largura das letras. Por exemplo:

Design e Comunicação Visual
Design e Comunicação Visual
Design e Comunicação Visual

Tipografia

A tipografia surgiu há cerca de 500 anos, no período do Renascimento e é considerada uma das maiores revoluções ocorridas no mundo ocidental na medida em que democratizou a divulgação da informação , o que resultou em grandes mudanças a nível político, económico e religioso. Possui os seus próprio elementos caracterizadores que a qualificam como uma forma de expressão.

Nao podemos desligar, como é óbvio, a tipografia com o desenvolvimento da escrita. Gutenberg foi o grande impulsionador da tecnologia de imprensa. Graças a ele surgiu uma forma de escrita muito mais barata e prática do que as edições copiadas à mão e que permitiu a disseminação da palavra escrita. Esta disseminação e consequente aumento da disponibilidade de livros incentivou a alfabetização do povo, fazendo com que os livros deixassem de ser um bem exclusivo da nobreza e do clero.

"Gutenberg adaptou uma prensa originalmente usada para espremer uvas para fabricação de vinho. Desenvolveu um método de fundir o tipo de metal em peças individuais que variavam em largura, mas mantinham uma altura precisa e consistente. Construiu uma moldura rectangular de ferro (a rama), na qual as páginas de tipos eram compostas, para segurar o posicionamento do tipo no leito (ou cofre) da prensa de impressão. Finalmente, formulou tintas com consistência correcta para o uso de tipos fundidos em metal (uma liga de chumbo, antimónio e estanho) e aperfeiçoou técnicas de registo (alinhamento preciso de tipos e imagens no papel), a fim de obter impressões claras e correctas e manter as margens da página impressa sem manchas de tinta. Em resumo, Gutenberg refinou detalhes que fizeram da imprensa um processo viável de reprodução gráfica." (FONSECA, Joaquim "Tipografia e design gráfico")