domingo, 13 de junho de 2010

Infografia

A palavra infografia tem origem nas palavras informação + grafia, daí que se defina infografia como uma representação visual de informação que se caracteriza por um forte dinamismo e criatividade que ajudam a tornar essa mesma informção mais clara. Pode ser composta por fotografias, desenhos ou texto, o que faz com que se torne um processo bastante complexo.
A infografia surgiu ainda na pré-história, com a criação dos primeiros mapas pintados na parede.

Ao longo dos séculos foi-se desenvolvendo, mas foi com o surgimento, no final do século XIX, das técnicas de gravura em pedra e metal, que se assistiu a um maior desenvolvimento. Graças a essas inovações já era possível ver-se nos jornais desenhos e fotografias.

Contudo, a mais importante criação para o desenvolvimento da infografia foi a digitalização, descoberta por volta de 1980.

Vejamos alguns exemplos de infografias:




































PROPOSTA PESSOAL DE INFOGRAFIA




O trabalho apresentado refere-se à infografia proposta.

Escolhi o tema das “Primeira e Segunda Escola de Viena”. Para clarificar a informação optei por referir no lead o que são a Primeira e a Segunda Escolas de Viena e que compositores é que faziam parte de uma e de outra.

O primeiro passo foi a criação de um teclado de piano para que este servisse como barra cronológica. Esta contem, entre outras datas, as datas de nascimento dos compositores. Com um traço fiz corresponder o ano de nascimento dos músicos com as respectivas fotos que vinham acompanhadas com uma breve biografia dos mesmos.


Optei por colocar toda a minha infografia em tons de preto e branco para que esta ficasse mais sóbria e para que fosse ao encontro daquilo que é a música clássica.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Proposta de trabalho 3

A última proposta de trabalho esteve relacionada com a cor.
Aqui apresento as minhas três propostas (as de cima são as imagens originais, e as de baixo correspondem à minha proposta).


Proposta 1





A ideia nesta minha primeira proposta, ao deixar o fundo a preto e branco , excepto a mulher que permaneceu a cores, era destacar um pouco esta que é a personagem central da imagem.



Proposta 2



Nesta segunda proposta alterei a cor do sumo de laranja para um tom mais acastanhado para fazer com que o conteúdo do copo, em vez de parecer sumo de laranja, se pareça com leite achocolatado.

Proposta 3


Nesta terceira proposta decidi atribuir um tom azul aos olhos da criança para que esse ponto especificamente chamasse a atenção do observador.

A cor

A COR

O conceito de cor não pode surgir dissociado do conceito de luz, pois sem luz não existe cor. À medida que escurece, vamos perdendo a definição dos elementos da forma. De todas as ondas magnéticas que existem no Universo, os nossos olhos apenas captam uma pequena faixa, a chamada luz visível.
Por exemplo, quandoa luz branca (que possui todas as cores) incide num determinado objecto, constituído por uma dada matéria, alguns comprimentos de onda são absorvidos, enquanto outros são reflectidos pela matéria que o constitui.
À soma das luzes coloridas do espectro visível damos o nome de síntese aditivaAssim, se colocarmos as cores azul, verde e vermelho sobrepostas, verificamos que o azul sobre o vermelho resulta no violeta; que o vermelho sobre o verde origina o amarelo, e que o azul sobre o verde se transforma em em ciano.


Da sobreposição das três cores atrás referidas resulta o branco. É desta mesma forma que se obtêm as cores na televisão, no teatro...
Na síntese aditiva intervêm portanto as cores primárias: o azul, o verde e o vermelho que originam as cores secundárias: amarelo, azul-ciano e o magenta.

Sempre que pretendemos recorrer à cor temos de utilizar as chamadas cor-pigmento, sejam elas de orgem natural ou artificial.
À junção de duas cores-pigmento chamamos síntese subtractiva.



AS QUALIDADES DA COR



As qualidades fundamentais da cor são:

- tom ou tonalidade: refere-se à própria cor. Os diferentes matizes que a compõem formam a tonalidade

- intensidade ou saturação: corresponde ao grau de pureza de uma determinada cor. Quão mais saturada uma cor é, mais pigmentos puros possuem


- luminosidade ou valor: grau de claridade ou de obscuridade de uma determinada cor


O CÍRCULO CROMÁTICO


Itten, pintor e teórico da cor, criou um círculo cromático para estudo da cor-pigmento, no qual considerou três grupos de cor: primárias, secundárias e intermédias.


- Primárias: azul-ciano, amarelo e magenta. Estas cores designam-se desta forma por não serem resultado de mistura de nenhuma outra.

- Secundárias: são todas as cores que são resultado da mistura das cores primárias

- Intermédias: obtêm-se através da mistura de uma cor primária e de uma cor secundária.



O CONTRASTE DAS CORES

As cores diferenciam-se umas das outras atraindo o nosso olhar para pelo tipo de contrastes que produzem. Por exemplo, se tivermos bola vermelha numa folha branca, o vermelho salta-nos mais à vista. Assim, diríamos que o vermelho se destacava.


Existem vários tipos de contraste:

- contraste das cores primárias


- contraste claro-escuro



- contraste quente-frio



- contraste de quantidade



- contraste de qualidade: é aquele que explora os contrastes das qualidades da cor

- contraste simultâneo

- contraste complementar:



quinta-feira, 15 de abril de 2010

Tipografia - Trabalho 3


Este trabalho é referente a Ricardo Reis.
Ricardo Reis era um clássico e, por isso, optei por utilizar um tipo de letra discreto, Tahoma.
Tentei transmitir a sensação de suavidade do primeiro verso em toda a composição. Para isso, triparti a frase e fiz uma espécie de gradação decrescente da cor: do preto para o cinzento claro. O mesmo fiz para as ondas feitas com as 24 linhas e que representam o rio.
Ainda com as 24 linhas, desenhei um rosto de mulher e coloquei-o também em cinzento (mas não tão claro como o das ondas, para ficar um pouco mais contrastante face a estas) de modo a ficar mais discreto e suave.

Tipografia - Trabalho 2



Este é o trabalho referente a Alberto Caeiro.
Dado que Aleberto Caeiro era, segundo Fernando Pessoa, uma pessoa com a 4ª classe, , optei por utilizar o tipo de letra Giddyup STD que se assemelha muito à letra escrita à mão. Dado que Alberto Caeiro era o poeta do sensacionismo e que atribuía grande importância à natureza, optei por utilizar os últimos três versos para desenhar uma árvore, enquanto que as 24 linhas foram utilizadas para fazer a relva.

domingo, 11 de abril de 2010

Tipografia - Trabalho 1



Aqui apresento o meu primeiro trabalho de tipografia com os versos de Álvaro de Campos.
Dado todo o modernismo e futurismo intrínseco a esta personagem, e o fascínio pela tecnolgia, decidi escolher o tipo de letra consola que é igual à letra da máquina de escrever. Ao mesmo tempo, no fundo, coloquei os 24 versos em forma de engrenagens para ilustrar de uma melhor forma toda a personalidade da personagem. Além disso, tentei fazer com que cada palavra transmitisse o seu singnificado.
A palavra maquinismos encontra-se em forma de "chaminé" e os r-r-r-r-r foram colocados de modo a que se assemelhassem a fumo.

Fonte e Famílias de tipos

Antigamente, a fonte de tipos era designada como sendo o conjunto de todos os caracteres de um alfabeto que possuíam um determinado design (arial, garamond...) e um determinado estilo, isto é, normal, negrito, itálico... num determinado tamanho. Contudo, este conceito foi-se alterando ao longo dos tempos. Graças à evoluação da tecnologia passou a ser possível reproduzir caracteres de quase todos os tamanhos e, por isso, este termo passou a referir-se a um determinado desenho de tipo.
As variações de uma fonte podem constituir uma família de tipo, dadas as suas características e variações. Uma família de tipos é, assim, um conjunto de caracteres que possui as mesmas características fundamentais, excepto a inclinaçãos dos traços ou a largura das letras. Por exemplo:

Design e Comunicação Visual
Design e Comunicação Visual
Design e Comunicação Visual

Tipografia

A tipografia surgiu há cerca de 500 anos, no período do Renascimento e é considerada uma das maiores revoluções ocorridas no mundo ocidental na medida em que democratizou a divulgação da informação , o que resultou em grandes mudanças a nível político, económico e religioso. Possui os seus próprio elementos caracterizadores que a qualificam como uma forma de expressão.

Nao podemos desligar, como é óbvio, a tipografia com o desenvolvimento da escrita. Gutenberg foi o grande impulsionador da tecnologia de imprensa. Graças a ele surgiu uma forma de escrita muito mais barata e prática do que as edições copiadas à mão e que permitiu a disseminação da palavra escrita. Esta disseminação e consequente aumento da disponibilidade de livros incentivou a alfabetização do povo, fazendo com que os livros deixassem de ser um bem exclusivo da nobreza e do clero.

"Gutenberg adaptou uma prensa originalmente usada para espremer uvas para fabricação de vinho. Desenvolveu um método de fundir o tipo de metal em peças individuais que variavam em largura, mas mantinham uma altura precisa e consistente. Construiu uma moldura rectangular de ferro (a rama), na qual as páginas de tipos eram compostas, para segurar o posicionamento do tipo no leito (ou cofre) da prensa de impressão. Finalmente, formulou tintas com consistência correcta para o uso de tipos fundidos em metal (uma liga de chumbo, antimónio e estanho) e aperfeiçoou técnicas de registo (alinhamento preciso de tipos e imagens no papel), a fim de obter impressões claras e correctas e manter as margens da página impressa sem manchas de tinta. Em resumo, Gutenberg refinou detalhes que fizeram da imprensa um processo viável de reprodução gráfica." (FONSECA, Joaquim "Tipografia e design gráfico")

terça-feira, 16 de março de 2010

Composição - aula 3

Na aula de hoje terminámos a nossa composição.

No freehand colocamos as imagens dentro de um quadrado de 12cm de lado e de um círculo com 15cm de diâmetro.

O resultado foi o seguinte:


domingo, 14 de março de 2010

Composição - aula 2

Aqui está o resultado do desenvolvimento da minha composição:



Nesta aula , preocupámo-nos em arranjar um fundo para a imagem do cavalinho e, por isso, recorrendo aos elementos básicos de comunicação visual, pensamos que seria bom aplicar um fundo só com pontos. Contudo esses pontos possuem a particularidade de conterem no seu interior a imagem do cavalinho que foi retirada para que a imagem principal se baseasse no contorno.
Para criar também algum movimento no próprio fundo da imagem, criámos uma sequência nos próprios cavalinhos, daí que nuns pontos eles estejam centrados, noutros a sugerir um movimento para a frente e noutros um movimento para trás.
Quanto à imagem central, através da sobreposição de mais dois planos do contorno no cavalinho, criou-se esta imagem de modo a suscitar igualmente a sensação de movimento.

Técnicas de Comunicação Visual

Na aula anterior falamos acerca das Técnicas de Comunicação Visual. Mais do que técnicas, são estratégias que permitem compor uma imagem de uma determinada forma que sugira ao observador aquilo que a pessoa que a compôs pretende traduzir.
As técnicas são as seguintes:
  • Equilíbrio (mais formal) e Desequilíbrio (menos formal)
  • Simetria (mais estático) e Assimetria (mais dinâmico)
  • Regularidade (estabelece uma ordem que se baseia num princípio que não permite desvios) e Irregularidade (não há uma norma que defina uma certa uniformidade)
  • Simplicidade (facilidade na construção do processo de obtenção da imagem) e Complexidade (dificuldade na construção do processo de obtenção da imagem )
  • Uniformidade (os elementos que compõem a imagem são vistos como um todo) e Fragmentação (os elementos que compõem a imagem são vistos como peças separadas mas que apesar disso se relacionam entre si)
  • Economia (há um número muito reduzido de elementos que compõem a imagem) e Profusão (há um grande número de elementos)
  • Reticência (não são dados a conhecer ao observador todos os elementos da imagem dando-lhe maior liberdade de intrepretação) e Exagero (directamente relacionado com o conceito de escala)
  • Previsibilidade (permite com base num elemento mínimo prever a totalidade da informação contida na imagem) e Espontaneidade (mais emotiva e impulsiva)
  • Actividade (reflecte movimento) e Passividade (mais estática e, por isso, com ausência de movimento)
  • Subtileza (menos ousado) e Audácia (mais ousado)
  • Neutralidade (nenhum elemento da imagem se destaca face ao outro) e Acento (há um elemento da imagem que se destaca)
  • Transparência (os elementos, ainda que sobrepostos, permitem visualizar o que se encontra atrás) e Opacidade (os elementos estando sobrepostos não permitem visualizar o que se encontra atrás)
  • Coerência (quando existe uma grande aproximação temática na composição) e Variação (quando não há uma temática comum a todos os elementos da imagem)
  • Realismo (a imagem representa a realidade) e Distorção (há um desvio das formas do real)
  • Plano (ausência ao apelo de dimensão; não há distância) e Profundo (existe dimensão; existe distância)
  • Singularidade (toda a composição se baseia em torno de um elemento da imagem) e Justaposição (há interacção de pelos menos dois elementos da imagem)
  • Sequencialidade (existe uma relação de sequência entre os elementos da imagem) e Aleatoriedade (não existe uma relação de sequência entre os elementos da imagem)
  • Agudeza (definição dos contornos) e Difusidade (pouca definição dos contornos)
  • Continuidade (como se fosse uma narrativa, algo que se prolonga para além do que é visível no papel) e Episódico (representado pelo que está no papel)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Composição - 1ª aula

Aqui apresento o início da minha composição .


Inicialmente a ideia principal era utilizar um cavalinho de madeira, dado que a letra da música remete para a infância. Contudo, quando foi recortado o cavalinho, o resultado foi este que se apresenta, e que me pareceu ser mais interessante para a composição, utilizando desta forma o elemento básico visual do contorno.

De seguida foi utilizado o efeito sépia para a imagem ficar com um tom mais acastanhado que vao mais ao encontro daquilo que caracteriza as nossas lembranças passadas.


Elementos Básicos da Comunicação Visual

O ponto

É a unidade mais simples e mínima da comunicação visual. As formas pontuais podem apresentar qualidades expressivas diferentes que resultam da sua dimensão, posição e organização no plano. A posição do ponto num plano ou a sua concentração, dispersão ou dissolução pode criar sensações de instabilidade, estabilidade , movimento ou tensão na imagem.



A linha

A linha surge quando os pontos se encontram de tal maneira próximos que se torna difícil distingui-los. Pode servir para definir a forma, pelo contorno, mas pode também possuir um valor plástico adquirindo diferentes expressões.

A expressão da linha deriva não só do seu registo, isto é, espessura, força , textura ... mas também dos seus ritmos e movimentos e da maneira como ocupa e se organiza no espaço visual.

As linhas podem ser:

- rectas: transmitem força e estabilidade
- curvas: transmitem dinâmica
- onduladas: transmitem entusiasmo e emoção

Contudo, quando estas se organizam no espaço podem ser:

- horizontais: transmite quietude, repouso e estabilidade
- verticais: transmitem dinamismo, espiritualidade, equilíbrio
- oblíquas: sugerem movimento




A direcção

Está directamente relacionado com a explicação anterior: as linhas podem ser horizontais, verticais, diagonais ou curvas.



A tonalidade

Tal como o próprio nome indica refere-se à própria cor. As diferentes gradações de uma determinada cor definem a sua tonalidade.

A escala

Caracteriza-se pela capacidade que um objecto possui de se demonstrar ou medir face a outro objecto. Assim, a escala o tamanho de um objecto torna-se relativo pois pode ser considerado maior ou menor tendo em conta o tamanho do objecto ao qual é comparado.

A dimensão

Relaciona-se com a noção de perspectiva.

A textura

Pode ser chamada"a pele dos objectos". Ela é-nos percepcionada através de dois sentidos: o tacto ou a visão que nos ajudam a caracterizar a aparência e da forma como áspera ou rugosa, macia ou lisa, fria ou quente... Assim, de acordo com a matéria que constitui determinado objecto, ou de acordo com o modo como a superfície da forma foi trabalhada, poderemos ver e sentir de modo diferente essa superfície, caracterizando a sua textura.

O movimento

Relaciona-se com o modo como elaboramos uma determinada composição, com o objectivo de sugerir dinâmica aos olhos de quem a observa.



















segunda-feira, 1 de março de 2010

Caçador de sóis

Pelo céu às cavalitas
Escondi nos teus caracóis,
A estrela mais bonita, que eu já vi

Eu cresci com um encanto
De ser caçador de sóis
Eu já corri tanto, tanto para ti

Fui um préncipe encantado
Montado nos teus joelhos
Um eterno enamorado a valer

Lancelote de algibeira
Mas segui os teus conselhos
Para voltar à tua beira
E ser o que eu quiser

Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassóis
Fomos onde a vista alcança da nossa janela

Já deixei de ser criança
E tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela
Nos teus caracóis